terça-feira, 27 de janeiro de 2009

loverdotcom

Uma hora da tarde, Marina acabou de acordar. Antes de seus olhos estarem completamente abertos, o seu computador já estava ligado. Dez minutos de conversa com o Matheus foram o suficiente para deixar a Marina feliz.Ele estava de saída e ela disse que o esperaria voltar. Mal sabia ela que esperaria em vão.
Após aproximadamente sete horas de espera, ela resolve ir a casa do Caio, seu vizinho, para jogar conversa fora e matar o tempo. O que a Marina nõ havia previsto foi o Caio ter bebido um pouco. Ele não estava bêbado, somente alegre e mais desinibido; desinibido demais para o gosto dela. Um fato que devo dizer-lhes: o Caio tem uma vontade explícita de ficar com a Marina. Agora posso continuar a história. Durante umas duas horas, nas quais o Caio deu em cima da Marina de forma que prefiro não contar, e então ela percebeu que ir para casa era o melhor a fazer. Ledo engano.
Chegou em casa e, obviamente entrou na internet. Era noite e nada de Matheus ainda. Mas, foi então que ela viu algo que não gostou, o depoimento de uma 'amiga' do Matheus contradizendo o seu que vinha logo abaixo. Em sua cabeça só havia o Matheus, portanto estava vazia, mas ela se pôs a pensar: porque eu não fiquei com o Caio? Mais uma vez eu desperdiço a chance. Que idiotice! De onde vem esse respeito cego, unilateral e estúpido que tenho pelo Matheus? Qual o problema de ficar com outro alguém?
Uma outra coisa que merece ser dita: a Marina conheceu o Matheus pela internet e eles nunca se encontraram pessoalmente. Ela gosta dele. Ele sabe. E não gosta dela.
A Marina foi deitar, com a cabeça cheia de dúvidas e Matheus, o que dá no mesmo. Torcendo para que ele mandasse uma mensagem para o seu celular pedindo desculpas por tê-la feito esperar, ela adormeceu.
Há algumas décadas atrás, as meninas sonhavam com príncipes encantados de reinos distantes e neste exato momento, a Marina sonha com o menino pseudodesconhecido de uma cidade um pouco longe. E as pessoas têm coragem de dizer que as coisas mudaram... Já dizia Elis Regina: "Ainda somos os mesmos e vivemos como nossos pais".


01:24 27/01/09

Aymée S. dos Reis

sábado, 24 de janeiro de 2009

Não minta desse jeito, pois me faz feliz

Você me deixa gostar de você
Me faz gostar mais
Isso está me matando
Você está me matando
E sabe disso
Todo e qualquer lado que olho
Isso não é saudável
Porque me deixa fazê-lo?
Você sabe que não pode corresponder
Você não quer fazê-lo
Por favor,
love me or leave me
Não consigo mais
Não dá para levar em frente
Não posso passar por tudo isso uma vez mais
Quantas vezes preciso falar o que não consegue me dizer?
Beats for only you
Você não entende...
Mais uma vez a culpa é sua
Então, por favor,
decida-se.


Aymée S. dos Reis

02:32 am 14/10/07




sessão dos textos antigos.
o texto acima foi escrito alguns minutos depois do texto do post anterior e também se encaixa perfeitamente na situação atual.continuo achando isso engraçado.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

This heart, it beats

E era mentira! Você não está me fazendo bem, nem um pouco!
Como seria se eu não tivesse errado?
Como seria se eu não me entregasse tão fácil?
Como seria se eu não me perguntasse o que fazer para você gostar de mim?
Quem se importa,não é?
Eu me importo e muito
Tem hora que cansa sorrir
E você diz que me entende...!
Mentira!
Você é só uma cria, uma cópia barata!
Não é isso que você quer?
Ser tão importante pra ela como eu gostaria de ser para você
Porque você teve que mudar tanto?
Não entendo porque você reclama das minhas mudanças de humor
Não gosta de se ver no espelho?
Queria saber quem é você...
Mas,não posso fazer isso sozinha
Fique comigo, por favor?
Eu queria tanto que você me abraçasse
Só assim eu poderia parar de tentar interpretar sinais tão confusos
Bem, enquanto você continua querendo o que pensa ter... estou aqui
Dando o que você não quer, correndo atrás
Fico feliz de ter dito 'eu te amo' naquela hora, na hora errada
A hora que você não soube responder,
Ou melhor, preferiu dizer a verdade
Nada
Odeio ser tão intensa
Admito que eu sorri quando vi sua resposta tardia
Mesmo sabendo que ela estava ali por remorsos e não por verdade
Desculpe, mas eu te amo



Aymée S. dos Reis

02:08 am 14/10/07

acho engraçada a forma que os textos se adaptam as situações,esse texto foi escrito há aproximadamente dois anos e por um motivo muito bobo e totalmente diferente do qual o fez estar aqui no blog. engraçado mesmo... *devaneio*

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Drive-in

Eu não mais sei há quanto tempo sou a mesma. Houveram mudanças grandes e intensas, e mesmo assim sinto-me igual. Ainda sou a menina que espera que os outros tomem decisões. Neste exato momento o que faço, senão esperar que você decida em que ônibus entrará? Será que você vai pegar a Via Dutra ou atravessará a ponte Rio-Niterói? Eu não sei e você também não. Então, o que posso fazer além de aguardar sua decisão?
Rebobinemos um pouco a fita, o que será que veremos? Se você estiver assistindo a fita da minha vida, tenha certeza de que me verá aguardando alguém decidir algo para mim. Você verá também, que eu passei a minha vida toda e perguntando porque as coisas não funcionavam para mim quando funcionavam para todos os outros.
Voltemos agora para o ponto da história em que paramos, que foi quando eu me perguntava o que fazer senão aguardar a sua decisão. Bem, é exatamente nessa parte da história que eu descubro como responder a esta pergunta.
Em questão de segundos passa um flashback em minha mente, no qual percebo que os problemas que tive foram porque no lugar de decidir o que fazer, joguei essa responsabilidade em outras pessoas. O flashback acaba, volto a mim.
Clímax do filme. O que fazer agora? Ansiar desconfortavelmente pela sua resposta ou tomar uma decisão e criar coragem para assumir as conseqüências?
To be continued.

Aymée S. dos Reis


20:57 21/01/09

sábado, 17 de janeiro de 2009

Queijo branco

Estou de férias. É madrugada. Tenho olhos inchados, nariz entupido e uma certeza.
Lavei o rosto e tomei um apracur, mas o que fazer a respeito da certeza? Ah, que cabeça a minha! Não contei a vocês qual a minha certeza, desculpem a falha. Bem, eu tenho certeza que o amor é a pior coisa que inventaram. Agora que eu os disse a minha certeza digam-me, o que faço com ela? Shh... parem de gritar, essa balbúrdia é desnecessária. Agora, por favor, me expliquem o motivo desse escândalo súbito. Ah sim... como eu ouso dizer que o amor é inventado?como posso blasfemar diante de um sentimento tão puro? e blábláblá...
Não sei por onde começar,achei que vocês me entenderiam mais facilmente. Acho que o amor é como o queijo. Você tem o sentimento latente, em forma de leite, mas é só isso. O sentimento não se desenvolve. É neste ponto que entra o ser humano -maldito- e resolve transformar o sentimento em queijo, o leite em amor ou algo assim. Você já pensou em como vivem as pessoas que tem alergia a queijo? Deve ser muito ruim. Ainda bem que eu só tenho alergia ao amor. Ou ele a mim.
Acredito que o amor é fantástico; e por isso, também assustador. Eu quero dizer, como apenas um gesto ou uma palavra podem fazer tão bem ou tão mal? Porém, deixando de lado a parte onírica do amor, me diga, você consegue imaginar um australopithecus dando uma flor para sua 'mulher'? É capaz de imaginar uma 'mulher das cavernas' sentindo suas pernas fraquejarem enquanto seu 'marido' chega da caça? Bem, eu não consigo. Então, a não ser que a partir da idade média os seres humanos tenham desenvolvido um gene responsável por amar,eu sou incapaz de ver o amor como algo natural. Me desculpem apaixonados que se ofenderam lendo isso, mas eu não tenho nada contra coisas feitas em laboratórios. Adoro hamsters, por exemplo.
Depois dessa minha conversa de bar, tenho uma confissão a fazer: sou uma demagoga. Posso ter certeza de que o amor é uma invenção (talvez, Graham Bell estivesse conversando no telefone e inventou o amor sem querer) e que não é dos melhores dos sentimentos. Mas,quem vos fala é só uma menina patética e frustrada, que tenta fazer com que todos desacreditem no amor, somente porque ele não acredita nela. O mais irônico é que o significado do nome dessa menina é :amada. Mas, que piada infâme,não ?! De qualquer maneira, estou aqui somente para alertá-los sobre esta menina, não a levem a sério. O problema é que ela faria de tudo, mas o amor não quer nada sério com ela.
Atenção,carinho,sinceridade. É tudo que você quer. Atenção,carinho,sinceridade. É tudo o que posso lhe dar. Posso lhe dar tudo, mas você não quer de mim. Então, o meu tudo se transforma em nada, ela diz. E não se ofenda, não é algo que esteja sobre o seu controle portanto você não pode ter culpa. A culpa é minha por gostar de você e sua por ser gostada? Não faz sentido. Esse é um dos pontos ruins de gostar, ninguém tem culpa de nada, já que é algo inventado por um gene maluco surgido na idade média.
Você me dá esperança, é isso que me faz te amar (sim, eu disse amar)e querer te odiar. Todos os outros não me davam a mínima esperança e eu não digo que você a estimula. Surge naturalmente e eu me agarro a ela,com unhas e dentes , mesmo sem querer. Eu sei que dessa vez quando acabar, será pior do que jamais foi. Mas, é tão bom sentir esperança que quase sinto vontade de comer queijo. Queijo branco, por favor, pois é mais saudável.


04:37 AM 12/01/09
Aymée S. dos Reis

domingo, 11 de janeiro de 2009

Desmedido

Começo a entender porque o mundo está desta forma.
Acho comicamente bizarro o espanto das pessoas quando eu digo que discuti contigo porque você havia terminado com a sua namorada. Todos me dizem: "Mas, você gosta dele. Devia estar feliz." Ao que eu respondo,estupefata: "Eu gosto dele, por isso não estou feliz." As pessoas confundem gostar de alguém com desejá-lo. E isso,definitivamente, me assusta. Então, pacientemente, eu me ponho a explicar:"Quando se gosta de alguém, a tendência é desejar a pessoa,mas é muito mais do que só desejo. Você se preocupa com a pessoa apesar de qualquer circunstância. Você atribui um valor inestimável, não importando o que a pessoa sente por você. É algo que não se pode controlar. Então,se essa pessoa termina com a namorada mesmo que a ame, como posso eu ficar feliz?" Vocês insistem, izendo que eu devia ficar contente pois agora eu teria um 'caminho ivre' a minha frente. Mas, eu lhes digo:"Qual o custo do 'caminho livre'? A infelicidade daquele que se ama? Então,não é amor aquilo que você sente e sim uma vontade egoísta e nada mais." Podem dizer que sou extremista ou qualquer coisa do gênero, mas pensem claramente: ficar feliz com a infelicidade alheia só porque pode te favorecer não é amor? É claro que sim. É desmedidamente amor-próprio.


Aymée S. dos Reis

03:39 AM 10/01/09

sábado, 10 de janeiro de 2009

Yes,temos bananas!

Era uma vez, eu. Era uma vez, a política. Era uma vez, as pessoas. E então, nós três nos encontramos. Depois deste encontro, a política e as pessoas continuariam as mesmas, mas eu... eu estava desacreditada em ambas. Vamos ao início? Eu fui uma criança muito peculiar e que gostava de sê-lo. Os amigos do meu pai diziam que eu tinha a curiosidade de uma criança e o espírito de um velho e eu buscava honrar esse título. Por ser a única menina com uns dez anos em um grupo no qual a faixa etária girava em torno dos quarenta anos, eu me sentia especial. Eles não riam de mim como qualquer adulto ri de qualquer criança, nós conversávamos sbre filosofia, política e religião, e eles levavam à sério os meus comentários. Eu gostava da atenção que recebia,eu gostava de me sentir inteligente . Então, procurava saber cada vez mais e ansiava pela próxima reunião. Depois de alguns anos de conversa e leitura, eu percebi que a única coisa que faz a diferença, em qualquer lugar ou época, é a educação. A partir daí, comecei a pensar na anarquia e no comunismo como formas de solucionar a política atual, que convenhamos, não é das melhores. Acreditava nas duas formas, porque ambas dependem do ser humano e de sua educação somente. Na anarquia, é necessária total consciência de que você faz parte de uma sociedade sem que exista a dominação, a imposição de uma autoridade, ou seja, a total prática da educação se faz necessária (e eu torço para que um dia essa idéia funcione). E para viver em um meio em que grande parte das propriedades não são privadas, como queriam os comunistas, é preciso que haja respeito e conseqüentemente, educação. E então, lá estava eu, vivendo o lindo sonho de que eu cresceria e me tornaria uma revolucionária, acreditando que em um futuro próximo eu faria a diferença. Mas, o tempo foi passando eu crescendo. Aquela menina de dez anos de ontem, é a menina de dezessete anos que vos escreve hoje. E no hoje, ela não acredita mais que possa fazer a diferença. Ou melhor, no hoje, ela não acredita que a diferença possa ser feita.
Nesses sete anos que passaram, ela conheceu pessoas e histórias. Ela viu do que os seres humanos são capazes, e não gostou. Não pensem que a menina é injusta, ela sabe que as pessoas são capazes de atos majestosos. Porém, a cada dia ela tinha notícia de situações merecedoras de repúdio. A quantidade de histórias que pareciam sair de um filme de terror é inúmera e então, ela pensou:"Sempre tentamos esconder o que de pior fazemos, portanto existem milhões de coisas desses tipo que nem faço idéia." Nesse caso, porque acreditar nas pessoas? E como,então, acreditar na política?
O encontro entre mim, as pessoas e a política, não funcionou muito.
Não mais busquei a política como solução. Percebi que todas as respostas que eu procurava estavam em mim. E que as únicas coisas em que eu podia e devia acreditar eram as idéias. Sem me preocupar se faziam sentido ou se dariam certo.
Mas, em que idéias vale a pena acreditar? Não consegui responder a essa pergunta. Me tornei uma adolescente medíocre. Não encontro nada que atraia o meu interesse, nada que me faça querer lutar, nada que me faça acreditar. Mas, você pode vir me julgar. Pode dizer que a minha geração está perdida e que não produziu nada além de cópias tão baratas quanto as bananas que vocês vendem. Podem vir. Eu realmente não me importo. O que era de se esperar, já que sou membro da geração apatia.

Aymée S. dos Reis
02:31 10/01/09

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Tudo o que não sou

Se existe uma coisa que me tira do sério, é a pobreza de pensamento. Calma, eu explicarei melhor. Imagine você e sua vizinha chata, na sala de sua casa; então, você pergunta a ela: "Que cor é aquela da saia da modelo?Rosa ou vermelho?" Ao que ela responde:"Vermelho." E não contente, ela completa:"Vermelho de amor." Com todo o bom humor que você está,(por sua mãe ter te deixado sozinha com a vizinha) a resposta simplesmente escorrega de seus lábios:"É, o Hitler deve ter achado o vermelho DE AMOR uma cor boa para a sua suástica." Eu me fiz entender? Acho que não,nunca fui muito boa com explicações. O que eu quis dizer é que ao meu ver o mundo seria um lugar extremamente insuportável se tudo fosse o que parecesse ou se as coisas não fossem ambígüas(trema lalala). Portanto, essa objetividade impensada é tão irritante. Não vos peço que sejam prolixos como eu,porque de certa forma eu sou tudo o que critico e seu oposto. Vocês notarão com o tempo,que tudo o que eu faço é falar de amor,por exemplo.Continuem lendo esse texto e perceberão que de alguma maneira o encaixarei nesta história.
Logo, se sou eu uma pessoa que só tem um assunto, não seria eu uma pessoa pobre de pensamento? Bem,é bastante provável que eu o seja. Mas,não importa. Mantenho a minha vaidade de pseudointelectual e vou em frente (pseudointelectuais, eu os abomino; assim como tudo o que sou).
Pois bem,sem querer e nem perceber, cheguei no ponto em que queria. Os pseudointelectuais. São eles (nós) que constroem o mundo. Hoje a tarde eu estava ouvindo Yoñlu e cheguei a conclusão de que os gênios morrem (para quem nunca ouviu falar o Yoñlu/Vinícius foi um gaúcho supergênio-intelectual que cometeu o suícidio aos 16 anos,resumi totalmente a história). Parem para analisar a história sociopolítica da humanidade e vocês irão ver que os intelectuais sempre dão um jeito de morrer ou serem mortos. E nunca é uma morte simples. Eles podem morrer engasgados e terá sido-de alguma maneira- para defender um ideal ou para fugir da humanidade que os atormenta. E quando eles morrem, quem fica? Ficamos nós, e devoramos com fome insaciável todas as suas obras. E então eu,numa tarde de quinta-feira cantarolando 'I know what it's like' do Yoñlu, havia chegado a segunda conclusão do dia: os intelectuais são burros. Porque eles são burros? Porque eles descobrem as coisas e deixam para nós; nós, que não temos coragem de usar as coisas e nem de acabar com elas.
Ao olhar para mim, eu vejo a burrice deles. Olho e o que vejo? Uma menina que não é linda nem feia.Não é inteligente nem burra.Não é de direita nem e esquerda(me tornei apolítica com o tempo).Não fala oito línguas nem toca quinze instrumentos.E em seus dezessete anos nunca foi amada (eu não disse que ia chegar no amor?!). Não há ninguém que a ache fantástica só por ser ela,só por ser mais uma. E ela não se importa com isso,quando não está amando,obviamente. Ou seja, ela se importa com isso; e vocês sabem porque? Porque dói. O que dói não é o fato de não ser correspondida, e sim todos os outros serem. Ela, como todo ser humano, pensa e age conforme uma criança, e ver todos ganhando um pedaço de cristal exceto ela,dói. Não que ela realmente queira o cristal. Se ela o tivesse, provavelmente deixaria guardado com medo de que se espatifasse no chão. Mas, já que ninguém quis dar o cristal inútil a ela, porque não fazer pirraça? Okay, vocês me dizem, e perguntam:"Onde se encaixam os intelectuais e sua burrice?" "Exatamente nessa parte",eu digo.
Se eles fossem tão espertos, usariam todo o seu conhecimento para o que bem entendessem, e não precisariam sair morrendo por ai, como mártires. Eles poderiam viver como heróis, dividindo sua inteligência. Se eu fosse uma intelectual esperta, eu conquistaria tudo o que sempre quis -não importando o que fosse- e deixaria um símbolo para que nunca esquecessem de mim. A minha marca seria vermelha. É, vermelha de amor.

Aymée S. dos Reis
23:16 08/01/09


a história do Yoñlu (vocês deviam dar uma olhada) http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EDG81603-6014-508-1,00.html

domingo, 4 de janeiro de 2009

Nota de rodapé

Tente adivinhar sobre o que vou escrever aqui... Tentou? O assunto é tão óbvio quanto qualquer coisa óbvia, o assunto é mais uma vez o amor (já que só falo disso mesmo).
O amor é a cisa mais hpócrita que um ser humano pode sentir. Você discorda ?(deve ser um babaca apaixonado igual a mim) Então, pense comigo. Você ama o/a joãozinho/mariazinha e ele/ela é a pessoa mais importante do mundo, você não consegue mais viver sem a pessoa, pensa nela o tempo todo, morreria por ela e sempre que ela está triste, ocê também fica.
Caramba, que impressionante! Você morreria por alguém e faz de tudo para alegrar esse alguém em seus dias ruins.
Caramba, que impressionante! Você é tão hipócrita quanto o amor sincero que sente.
Milhares de pessoas morrendo de fome, sede, violência.Milhares de pessoas morrendo de seu descaso, sr. altruísta.Você é capaz de ajudar aqueles que ama, mas não aqueles que nem sequer conhece, ou seja, a sua ajuda é só uma moeda de troca. Você só ajuda por interesse.
Será que alguma vez você já pensou no que aconteceu na vida daquela pessoa para que ela se tornasse mendiga?Será que enquanto cuspia nele com sua boca de amor, você pensava em algo além de aparecer para ela?
Eu acabei de notar que o maior problema (e quem sabe,qualidade) do amor é que sua hipocrisia é conhecida por todos. É uma espécie de alienação a todos, exceto ao amado. E portanto, mesmo que se xingue o amor de todas as formas possíveis, simplesmente não importa. E mesmo que morram todos, simplesmente não importa.Por melhor ou pior que seja.
Se um cometa destruísse metade do planeta Terra, talvez ganhasse uma nota de rodapé depois de mais um texto sobre a beleza de seus olhos. Eu disse, TALVEZ ganhasse uma nota de rodapé.



03:54 AM 04/01/09

Cobaia

Já decidi o que farei da minha vida; eu serei nutricionista.
Prescreverei a todos a dieta mais difícil e prazerosa jamais pensada, receitarei o amor correspondido. Garanto que todos se sentirão mais leves.
Eu testei em mim mesma e posso afirmar os efeitos. Utilizando-me apenas de um amor não-correspondido, ao exteriorizá-lo senti-me bem mais leve. Imagine então os efeitos de um amor completo!
Bem,de qualquer forma, continuarei testando todas as reações causadas por esse tal de amor, enquanto for cobaia do mesmo. Até o próximo informativo!



03:21 AM 04/01/09

Teste I do Tomando Banho Valor:10 pontos

1-Suponha que ela te ame e que vocês fiquem bem; e também que eu te ame. Utilizando-se dos métodos de análise combinatória, ache a solução da questão.(2,0 pontos)

2-O celular está em cima da mesa, a 2 m de distância de mim. No momento em que ele toca, eu imagino que é você e meu coração acelera. Calcule o tempo que meu coração bateu mais rápido até ver que a ligação não era sua.(2,0 pontos)
[Dados: Aymée ->V0= 0 m/s V1=0,4 m/s]

3-Anteontem, eu havia decidido não ter mais contato contigo enquanto não voltasse de viagem. Ontem,você me disse que não estava nem um pouco bem. Hoje a tarde, eu disse que te amo. Calcule as reações químicas ocorridas em meu cérebro nesses três estágios.(2,0 pontos)

4-Você sabe que gosto de você e tem dúvidas sobre o que sua namorada sente (mesmo que você a ame). Indique,em Pascal, a pressão exercida sobre você por cada um dessa relação.(2,0 pontos)

5-Quando nos abraçarmos, o calor produzido será: (2,0 pontos)

a) calor latente
b) calor sensível
c) calor agradável
d) calor insuportável


Bom exame!



02:55 AM 04/01/09

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Clichê

Eu comecei este ano com a dúvida mais comum de todas : o que é o amor? E uma tarefa um pouco complicada,me convenci que mesmo sem sabê-lo perfeitamente,eu esqueceria esse tal de amor.
Eu não decidi tirar da cabeça a pessoa que me causa o amor porque ela me faz sofrer,ou por qualquer outro motivo melodramático.A simples razão para eu querê-lo é que eu descobri o que é o amor para mim;e não gostei muito do que descobri.
Então,vamos lá,o que é o amor?
Quando você nasce,seus pais cuidam de você e mais tarde te colocam no colégio para que você aprenda determinadas coisas,mas você já viu por aí a escola da felicidade?Bem,eu falo por mim,e eu nunca vi.E nunca verei,por uma pequena razão:só voce pode saber como ser feliz.Cada um tem sua forma única de sê-lo.É aí que entra o amor.Pense como se fosse um emprego;quando você reconhece em um outro alguém características necessárias para 'a sua empresa',você a contrata.Quando você reconhece em um outro alguém características dignas da sua confiança,você com toda a sua esperteza,passa para essa pessoa a responsabilidade de te fazer feliz.Uma responsabilidade que deveria ser sua.E você o faz sem pensar nem um pouco,quando percebe,já ofereceu a sua felicidade de bom grado ao outro.E algumas vezes [comigo todas as vezes] o outro simplesmente não aceita a sua oferta.Ele não quer ser responsável pela sua felicidade e você,ao invés de agradecê-lo por te devolver a sua felicidade,xinga cinco gerações da família da pessoa e promete vingança.A vingança é outra burrice,já que só te amarra mais àquele que não te quer,mas isso é assunto para um outro dia.Agora,se o amor é correspondido,existe pelo menos um troca justa,é a sua felicidade pela do outro.E então,vocês vão em frente,se amando e vivendo um para o outro.
Cara,que coisa burra é o amor!Como você pode responsabilizar alguém pela sua felicidade?Pelo seu dia?Pela sua vida?
Mas,enfim,cá está o texto de mais uma menina apaixonada que nega veementemente este fato.Ela diz não gostar de depender de outros e por isso,não gosta de amar.Mas,ela ama.Ela ama intensamente e mesmo que não seja correspondida,é de certa forma feliz.
De quem depende a felicidade dela,então?